tell me what you see

metrôs, selva de pedra, ruas, buzinas, faróis, asfalto, arranha-céus. universidade. aulas de sociologia, filosofia, antropologia, economia. não mais alcenos, alcadienos, ciclanos. um fulano vez ou otra, só, quem sabe!? cetonas, ésteres, fenóis, alcool. bem, se for aquele alcool que não se encontra em livros didáticos...

fins de semana que comecem na quinta-feira, dirigir para onde bem entender, com o ipod alto, cantando beatles e um copo de Iced Caramel Macchiato na mão.
minhas tranqueiras espalhadas por todo o carro, sacolas de compras no porta-malas e chave de casa na bolsa.

chegar a hora que eu quiser, passar a madrugada lendo, poder falar infinitamente ao celular.

ir ao parque aos domingos, sentar num banquinho e admirar as folhas, flores, crianças. olhar os velhinhos de mãos dadas. sorrir sozinha e agradecer por a vida ser tão bela.

trabalho voluntário, ser útil para alguém além de si mesma. se preocupar com coisas verdadeiramente importantes. suas unhas ou luzes podem esperar, realmente podem.

não mais ser sedentária, restringir o consumo de carne vermelha ao máximo. quem sabe não viver de alface, brócolis, sushi e sorvete!?

ter o aeroporto como segunda casa, viajar sozinha mundo afora, se
aventurar. experimentar tudo o que esta vida há de proporcionar.

descobrir lugares, histórias, pessoas, sentimentos, paisagens, sorrisos. inovar o repertório de filmes, livros,
assuntos, rostos. andar com a máquina fotográfica sempre na bolsa, registrando cada detalhe, cada passo, cada risada. cada singelo momento da dádiva de viver

"... não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não quero uma verdade inventada. Liberdade é pouco .. o que eu desejo ainda não tem nome." CL

pony cor-de-rosa