The rest is still unwritten (:


Meio ano já se foi. Again. E, não, não vou dar uma de vovó e falar o quão rápido os dias estão passando. Mesmo que, na verdade, estejam mesmo. O que eu quero dizer é: está acabando. O colegial.


É! Não mais entrar meia hora atrasados nas aulas. Não mais ouvir a inspetora perder a cabeça conosco. Não mais ser chamados de trastes ou ordinários pelo professor de português. Não mais aulas de educação física para fazer fotossíntese. Não mais ouvir que precisamos estudar com afinco, nem que temos 3 minutos e 30 segundos para cada questão no vestibular. Não mais se preocupar com anéis benzênicos, áreas de cilindros ou osmoscopia. Não mais furar fila de merenda, nem mais moshs para pegar pão. Não mais fazer esquemas de cola. Não mais fofocas durante a aula. Não mais pegas escondidos na sala do armário. Não mais matar aulas. Não mais pic-nics. Não mais finais de campeonato. Não mais torcidas. Não mais montinhos. Não mais contar como foi o final de semana, nem mais planejar como o próximo será.


Não mais vagar pelos corredores e abraçar todos no meio do caminho. Não mais virar bolsas. Não mais ir para a coordenação. Não mais ficar o dia todo na escola. Não mais dormir nas aulas. Não mais donnuts e sorvetes no intervalo. Não mais ouvir a palavra TCC (agora, só o da faculdade). Não mais aulas para colocar o papo em dia, nem mais matar aulas para ficar no campo ou no pátio. Não mais entrar escondido no anfiteatro e assistir peças junto às criancinhas de quatro anos. Não mais imprimir históricos de msn para mostrar às amigas durante as aulas de Banco de Dados. Não mais apostar corridas, nem brincar de pega-pega.


Não mais sair para beber e voltar para a escola mais louco que o Wolverine. Não mais rolar na grama. Não mais morrer de dar risada. Não mais comer marmita. Não mais escovar os dentes todos juntos no tanque. Não mais ir ao shopping de ônibus depois da aula. Não mais ser paparicada por meio mundo. Não mais fazer parte do Grêmio. Não mais formaturas para se acabar de tanto chorar. Não mais se despedir só dos amigos mais velhos. Agora é se despedir de todos.


Mas o que me consola é saber que tudo foi vivido louca e intensamente. Que tudo foi aproveitado ao máximo. Sugado até o fim. Até a última gotinha. E que, não sei quanto a ti, mas eu terei MUITAS histórias para contar aos meus netos.


Porque foi no colegial que eu aprendi o que é viver. Que eu mudei da menininha tímida, comportada e quietinha para... isto. E foi graças a vocês. Graças aos meus veteranos, quando eu era bagaça e graças ao 3º, agora que cheguei aqui.


Pra sempre, meus melhores amigos.

de um ser extremamente nostálgico e sentimental,

pony cor-de-rosa.

Tremendo Com Certeza

TCC. Índices. Bibliografias. Pesquisas. Milhões de páginas para escrever/estudar. Slides. Impressão. Encadernamento. Anfiteatro. Bilhões de pessoas assistindo. Palco. Bancada de professores. Microfone. Platéia. Dois dias. Provas. Notas vermelhas. Recuperações.

Preciso de Férias.

pony cor-de-rosa

to give into temptation


Inatingível. Doce. Letal.

O que você faria se quisesse algo que estivesse extremamente além de seu alcance? Que fosse além de todas as suas expectativas? Algo que você nunca acreditasse que fosse capaz de ter? Seja porque isto está longe (fisica ou psicologicamente) de ti, porque é inenarravelmente atraente ou porque simplesmente você acha que é impossível de se conseguir.

E quando, além deste querer 'platônico', você sabe que o algo desejado é saborosíssimo, apetitoso, prazeroso, agradável? Inconfundivelmente doce, extremamente tentador?

Enfim, quando você está prestes a tentar satisfazer sua curiosidade e desejo, alguém vem e te diz que o seu querer é extremamente nocivo? Tóxico. Venenoso. Letal.

O que você faria? Cederia à tentação mesmo assim, ou se resguardaria para a vida, tendo que conviver com o constante arrependimento de não ter tentado?

Porque uma coisa é você se arrepender daquilo que não fez. Outra é se arrepender daquilo que experimentou, provou, tentou.

Sabiam que a Via Láctea tem gosto de framboesa ? É! Isso mesmo! De framboesa! Mas, sabiam que mesmo se
os astronautas conseguíssem alcançá-la, não poderiam lambê-la? A Via Láctea, além de ter metanoato de etila (vulgo, gostinho de framboesa) também possui cianeto de propila, um veneno mortal. Ou seja, comeu, morreu, parça! Aqui só restarão os corajosos.

Nunca me identifiquei tanto com a nossa galáxia. Intoxicantemente doce.
E aí? Vai sair correndo ou me dar uma lambidinha?


beijos babados com gloss de framboesa,

pony cor-de-rosa

Want


Vontade de escrever que não passa. Vontade de um não-sei-o-quê que não passa. Abre a gaveta. Não adianta. Não passa. Não passa.
Vontade de saber o que eu não sei. Vontade de fazer o que nunca fiz. Vontade de viver o que ainda não vivi.
Vontade de continuar vivendo loucamente, como meu habitual. Vontade de ser um pouco mais responsável e levar as coisas mais a sério. Vontade de ser mais culta, mais interessante. Vontade de saber mais matemática, química, física. Vontade de viajar mais.
Vontade de ser o que eu quero ser. Vontade que não passa.

beijos cheios de vontade,

pony cor-de-rosa.

WTF?


Por que eu preciso saber a respeito de alcinos, ciclanos, planos cartesianos, dioptro de sei-lá-o-que, cadeias ramificadas, cetonas, álcoois...? Ah, me chupa! Pelo que eu saiba só existe um tipo de álcool que me interessa e ele com certeza não consta em livros didáticos.
Antes que você me ache uma fútil, beberrona, ignorante e não-estudada, eu amo estudar. Inglês. Geografia. História. Português. Coisa que o valha. Não me venha com tangentes, senos, cossenos, índices da ponte que partiu porque, não, obrigada.

Sem mais paciência para o ensino médio,

pony cor-de-rosa.

Lady and the Tramp


Para quem pensava que uma história de amor entre uma Dama e um Vagabundo era coisa dos estúdios de Walt Disney, sinto dizer-lhe, fellow, você estava enganado.

Não vou dizer que a gente não escolhe quem ama, porque, na verdade, a gente escolhe sim. Você não se aproxima de ninguém, nem deixa a pessoa se aproximar de você se não quiser. Então, não venha com a ladainha de que 'nossa, mas isso nunca havia passado pelas nossas cabeças!' Porque, não, não creio que o 'se apaixonar' seja algo tão incontrolável assim, tanto é que, neste específico caso de amor entre a Dama e o Vagabundo de que estou lhes contando, a Dama não queria de jeito nenhum se atirar à uma paixão. E, na verdade ela ainda nem sabe se quer ou não.

O fato é: como não se apaixonar pelo Vagabundo?

Como abstrair os olhares, os 'andar de mãos dadas', os beijinhos de esquimó, os abraços tão carinhosos, os beijos, os elogios e mimos em excesso? Como?

Nãão... creio que nem o Coração Gelado seria tão duro a ponto de não ficar tocado com tamanha dedicação.

Confesso que a Dama tentou ser fria, mas você foi tão quente que ela se derreteu.

Você me trata como uma princesa. Eu não estava acostumada com isso. Você me pergunta como meus dias foram. Você já me conquistou, apesar da minha vontade. Não se assuste se eu me jogar da cabeça aos pés. Não fique surpreso se eu te amar por tudo o que você é. Eu não pude evitar. É tudo culpa sua. O seu amor é enorme e me engoliu por inteira. Você é muito mais corajoso do que eu pensava, e isso não é da boca pra fora. Você detêm coisas incondicionais. Você segurou a respiração e a porta pra mim. Obrigada pela sua paciência. Você é o melhor ouvinte que eu já conheci. Você é o meu melhor amigo. Melhor amigo com benefícios. O que me fez demorar tanto? Eu nunca me senti tão bem antes. Eu nunca quis nada racional. Eu sei disso agora. - Head over feet. Alanis Morissette

beijos,
de uma pony cor-de-rosa derretidinha

Medo

Quantas vezes deixamos de fazer coisas por medo de errar? Por medo de não dar certo, de o resultado não ser aquele que esperávamos, por medo de machucar ou ser machucado? Principalmente de machucar. Ou, simplesmente, por não ter certeza se é aquilo que realmente queremos?

Mas... Por que não seria?

Por que o medo é sentido em uma situação em que, o sentimento que mais se encaixaria seria a certeza? O querer? O 'se jogar'? -acho que posso definir isto como um sentimento, não?-

O que eu quero dizer é, por que, em situações tão propícias para se atirar naquilo que a vida está nos oferecendo, preferimos ficar com o(s) -dois- pé(s) atrás?

Talvez porque não tenhamos certeza de o que a vida está nos oferecendo no momento é o que queremos para a vida inteira, e não só por aquele instante. Mesmo que o instante esteja durando quase três meses.

um beijo na testa e uma apertada no nariz,

pony cor-de-rosa.

Don't worry, be happy

Me diz, para que se preocupar?

Para que se lastimar, ficar se martirizando, com coisas que, às vezes, nem são de tanta importância assim? Ou que não deveriam ser motivo para preocupação? Para, com 35 anos, estar parecendo um maracujá de gaveta? Todo enrugadinho? Porque preocupação dá ruga né, tá ligado!?

Por que não apenas... deixar acontecer? - é claro que se você precisa decidir entre fazer ou não um transplante de coração, você deve, sim, se preocupar e tomar uma decisão, não apenas deixar acontecer, mas, o que eu digo é não se preocupar em situações habituais. não que um transplante de coração não seja habitual, enfim, whatever.

O que eu digo é que devemos parar de nos preocupar com coisas pequenas e viver. Não se importar tanto com o amanhã. Deixar acontecer. Viver. Aproveitar. Se divertir. Errar.
Ser descuidada. Viver o agora, sem pensar nas consequências que virão depois. Fazer o 'que der na veneta', o que tiver vontade. Porque a gente ainda está a tempo de errar. Ainda teremos tempo para consertar nossos erros. Temos que curtir. Viver louca e intensamente. Abraçar. Beijar. Sorrir. Chorar. Se apaixonar. Sonhar. Viver o AGORA, o agora e nada mais.

E, quem sabe com uns... 89 anos, não começar a se preocupar com as coisas?

Por enquanto, prefiro aproveitar a vida e continuar parecendo um pessegozinho. Nada de rugas, please.

E você? O que vai contar para os seus netos?

Beijos totalmente despreocupados,

pony cor-de-rosa.

Why something seems to be missing inside of me?

Falta.

falta
s. f.
1. Ausência de coisa precisa, útil ou agradável.
2. Privação, carência.
3. Ausência.
4. Não comparência em reunião aprazada, obrigatória ou habitual.
5. Culpa, defeito, erro.
6. Pecado.
7. Leviandade, imperfeição.
8. Falecimento, morte.


Eu não sei o que está acontecendo ultimamente. Esta que está aqui a frente desta tela de computador não parece ser quem eu conheço. Não aquela que usualmente estaria com um sorriso enorme no rosto, independente da situação por que estivesse passando. Não aquela que se entregaria a um abraço, se atiraria a um beijo e se derreteria ao ouvir um eu te amo.
Não, a pessoa que está aqui não se parece nada com o muffin cor-de-rosa coberto por granulado estrelado que eu costumava ser a alguns meses atrás. Ultimamente eu estou mais para... sorvete.
Não que eu não goste de sorvete. Aliás, é a coisa comestível que eu mais aprecio no mundo inteiro. O que eu quero dizer é que... me sinto como sorvete. Do tipo que se é necessário um certo esmero para se conseguir ultrapassar o estado consistente, para, só então, poder apreciar a doçura característica.

Gosto mais de sorvete, mas quero voltar a ser o bolinho extremamente doce que, só de dar uma mordidinha, todos já enjoam.

doce. tão doce que enjoa.

pony cor-de-rosa

Oh God!

Um dia ouvi dizer que, quando não se sabe o que fazer, o melhor é não se fazer nada. Pois bem, então, se seguíssemos esse paradigma, seríamos a platéia, não? Bom, eu não gosto de platéia. Ou melhor, eu gosto. O que não gosto é de fazer parte dela. Eu gosto de agir, fazer, ser o centro, o foco. Eu gosto é de chamar atenção - por mais vermelhas que minhas bochechas fiquem após tal ato.

Então acendam os holofotes.

Porque eu quero mais. Eu quero o mundo, eu quero tudo, eu quero agora.

um beijo estalado na bochecha,

pony cor-de-rosa.