Vou me embora pra Pasárgada.
Lá a diplomacia e o Itamaraty já estarão no papo, sem eu ter de engolir tantos senos, trapézios e inequações.
Lá, a vida seria um mar de rosas, um doce sem fim, cheio de recheio, marshmallow e cobertura de chocolate. Mas que não enjoaria nunca!
As coisas seriam simples como fazer pipoca e gostosas como sorrir.
As nuvens teriam formatos de ursinhos carinhosos e a grama seria verde como absinto.
Mas enquanto estou neste ônibus chacoalhante, à caminho, precisarei me ater às exatas, para poder, ao chegar, enfim, ser humana.
Vou me embora pra Pasárgada, lá sou amigo do Rei.
all i've got to do
- quinta-feira, 13 de maio de 2010
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